Sua agência de comunicação vale a pena?

É da The Idea Grove, uma agência de PR americana, o quiz abaixo. Ele propõe ao cliente de uma agência de comunicação empresarial parar para pensar se o que tem sido feito é realmente relevante e justificável - principalmente quando o assunto é assessoria de imprensa.

Responda sim ou não para o questionário abaixo e veja se você está fazendo seu trabalho corretamente (caso seja um colega) ou se sua agência está trabalhando direitinho (se você estiver na posição de cliente).


1. Do you routinely catch careless typos and factual inaccuracies in agency-drafted news releases?

2. Do agency-drafted news releases typically exhibit only a superficial understanding of your business?

3. Do agency-drafted news releases too often miss the point, burying important information?

4. Does the agency ask you for ideas more often than it provides you with ideas?

5. Does the agency seem to think PR stands for "press release," churning out releases but not offering other, more creative ways to build your brand?

6. Do agency representatives get the names or titles of your company's senior executives wrong in correspondence and/or conversation?

7. Examine the media list your PR firm uses when distributing your news releases. Are there more than a few inappropriate publications or out-of-date contacts on the list?

8. Do the agency representatives who pitch your company to media on the phone have only a superficial understanding of what your company does?

9. Has the agency ever arranged a meeting with a reporter and your company's executives that didn't seem to have a well-thought-out objective?

10. Has your primary agency contact person changed more than once in the past 12 months?

11. Does your primary contact person seem inexperienced or immature?

12. When you have a problem or concern, must your primary contact generally talk with a supervisor before responding to you?

13. Does the agency send a senior executive to meet with you every couple of months to smooth over complaints about the firm's performance?

14. Does the agency miss deadlines or seem to always be scrambling at the last minute to meet them?

15. Has a journalist ever complained to you about your PR agency?

16. Are the agency's billing statements confusing, so that you're not sure exactly what you're paying for?

17. Does the agency hem and haw when asked the hourly rates of various personnel on your account?

18. Do the agency's billing statements show that more time is spent on client relations (e.g., meetings and correspondence with you) than on actual client service?

19. Does the agency boast about delivering measurable results, but then only give you a list of press mentions that mean nothing to your company's executives?

20. Does it seem like the agency's heart isn't really in it - that it's simply working to get a fee?
Um ponto para cada não respondido e eis o resultado:
18-20: You have good agency relationship. Nonetheless, we recommend you discuss your "yes" answers with the agency to clear the air on those issues.

14-17: You can do better. But can you avoid the hassle of finding a new agency by improving the current relationship? It may be worth a try. Have a heart-to-heart with your agency about your concerns and gauge their response. If they seem reenergized and refocused on your account, give them another two or three months - then take this test again.

0-13: This agency is not meeting your needs. You don't trust them and they're not giving their all for you. It's time to move on.

Algumas perguntas me saltam aos olhos, mas eu destaco a última, fundamental para que todas as outras aconteçam: será que o coração de sua agência está realmente neste trabalho, ou ela está trabalhando apenas para receber o fee mensal?

Interatividade

Que tal um filme de terror interativo? Para quem gosta de fortes emoções, o canal 13t Street, especializado em thrillers, filmes de terror e crimes, criou o projeto "Last Call": uma ação nos cinemas onde a protagonista do filme de terror liga para alguém da plateia pedindo ajuda. A interação se dá por meio de um software de reconhecimento de voz e o escolhido consegue interferir nas cenas do filme.



Parece que nem é tão novo assim (o vídeo no youtube é do ano passado), mas eu achei muito legal e me fez lembrar um livro da época da minha infância no qual o leitor era convidado a escolher o final e construir a história do acordo com o que desejava. Se não me engano, eram da série "E agora você decide". Queria poder ler algum de novo...

Twitter e TV

Este é um dos vídeos legais compartilhados por Marcelo Coutinho, professor da FGV e diretor de inteligência mercadológica do portal Terra, dentro da discussão sobre tendências das redes sociais da comunicação.

Comunicação na veia

Dois dias em São Paulo em um congresso internacional de comunicação (e um tempinho para visitar clientes) e as ideias voltam renovadas, a cabeça a mil. Quero compartilhar aqui algumas coisas muito legais que vi de palestrantes feras como Beth Saad e Marcelo Coutinho, só para citar alguns.

Da primeira, professora da USP e referência quando o assunto é mídia digital, vem a melhor definição do comunicador desejado nos dias de hoje. Vou chamar de a "teoria do C", numa livre adaptação/resumo.

comunicador tem que passar confiança, ter conteúdo e cultura. Só assim ele consegue entender o contexto onde está inserido e trabalhar dentro dos conceitos da colaboração e da conectividade. O trabalho (nas mídias sociais, principalmente) é feito gerenciando conteúdo e contexto de forma controlável (quando dito pelo próprio comunicador em nome da empresa, por exemplo), semicontrolável (no caso do que é dito por 'embaixadores da marca') e incontrolável (as pessoas de uma maneira geral).

Enfim, precisamos ser, antes de mais nada, gestor de um conjunto de Cs.

Quando o meio é a mensagem

Tão simples quanto bons os cartazes para a campanha contra a caça de baleias da Sea Shepherd.
Mais um trabalho da série "Por que não pensei nisso antes".



Dose Dupla

Joãozinho já tinha visto mais da metade do portfólio quando perguntou sobre o que motivava a menina a candidatar-se à vaga de estágio para a criação da agência.

- Dinheiro. Quero ganhar muito dinheiro. Respondeu a candidata olhando bem nos olhos do João com toda a determinação e sinceridade do mundo.

E no meio de uma explosão de gargalhadas que se seguiu, a candidata jura ter escutado alguma coisa a respeito de que, infelizmente, esse fator motivador não poderia ser atendido no momento.

Você viu? Nem eu.

Pesquisa publicado no site da Rolling Stones mostra que a maioria das pessoas mentem quando perguntadas se já assistiram a algum filme clássico. Os filmes a respeito dos quais aos entrevistados mais mentem são:

- O Poderoso Chefão (1972) - 30% das pessoas admitiram que nunca viram, mas já mentiram sobre ter visto o longa para não fazer feio. Este eu vi!

- Casablanca (1942) - 13% dos entrevistados já mentiram sobre tê-lo visto. Como a maioria, só vi trechos.
- Taxi Driver (1976) - 11% dos entrevistados não assistiram e não confessam publicamente. Eu confesso!

- 2001 - Uma Odisséia no Espaço (1968) - clássico de Stanley Kubrick. Que eu não vi

- Cães de Aluguel (1992) - deste eu não tinha nem ouvido falar.

E você, viu?

Eu consumo livros: Previsivelmente irracional

Gosto de leituras cujas teorias me surpreendem e divertem. Por isso estou tão envolvida (a pesar da falta absoluta de tempo para leitura) com Previsivelmente irracional: como as situações do dia-a-dia influenciam as nossas decisões, de Dan Ariely. 

O livro fala do porque compramos coisas que  não precisamos, escolhemos opções que muitas vezes criticamos, trocamos um café de R$ 2,00 por um de R$ 9,00 (este é o segredo da Starbucks). Nos achamos racionais, lógicos e coerentes, mas Dan Ariely consegue provar o contrário.

PS: adoro a biblioteca da Fundação Dom Cabral!

Infância azul

Levante a mão quem viveu os anos 80 sem assistir aos Smurfs.

Para matar a saudade dos pequenos azuis, chega aos cinemas em agosto o longa 3D Os Smurfs. O trailer é legal, mas tenho medo de perder o encanto - já que eles estão nos EUA e não num vila escondida no meio da floresta.

Tem cara de uma boa sessão da tarde.

Aproveitando o trânsito

O trânsito é um problema que aflige a maioria das grandes cidades. E, enquanto alguns governos não conseguem uma boa solução para resolver esse problema, algumas empresas enxergam uma boa oportunidade para se conectarem com os seus consumidores.

Vejam essa bela ação da Coca-Cola feita em Bogotá. Sem a menor dúvida, deixaria meu dia mais feliz - mesmo no trânsito de BH.

É o que fazemos com ela

Muito bom o anúncio, com um belo conceito, feito para o Google Chrome mostrando uma das utilidades da web.



Via Júlio César

Comparações

Infelizmente não consegui copiar o texto tal qual está no busdoor. Mas a moral da história é que fiquei atrás de um ônibus cuja traseira tinha um texto com uma mensagem mais ou menos assim: Faça como Lula e Tancredo Neves e venha ser doutor pela Universidade de Coimbra.

Assinava o anúcio uma instituição brasileira ligada à universidade portuguesa.

Consumidores móveis

Os smartphones possibilitaram às pessoas uma conexão 24 horas por dia. Além de toda praticidade de comunicação, ocorreu uma mudança importante nos hábitos de consumo. A maioria dos consumidores que possuem smartphones passaram a pesquisar sobre produtos enquanto fazem suas compras.

Essa tendência é demonstrada  no vídeo The Mobile Movement da Google sobre o comportamento dos usuários de smartphones e pode gerar boas oportunidades de comunicação e negócios, não só para o Google, mas para, todos.



via @carolmarinheiro

E não vai sobrar nada...

O politicamente correto realmente invadiu a literatura. Depois das críticas aos livros de Monteiro Lobato, hoje descobri que um dos maiores clássicos da literatura policial simplesmente mudou de nome.
Quem, como eu, ficou horas vidrada neste livro tentando descobrir quem era o assassino, prepare-se. Agora, o mais famoso livro de Agatha Christie virou...

E não sobrou nenhum.

Como assim? Eis a explicação, extraída do site do Submarino.


A inglesa Agatha Christie é uma das autoras mais populares e famosas do mundo. Isto significa que seus títulos estão entre os mais conhecidos. Mas ninguém, no Brasil, poderia se lembrar deste E não sobrou nenhum. Talvez tenha sido encontrado um inédito em algum baú escondido num sótão. Mas, se fosse isto, a mídia com certeza o teria noticiado. Talvez, então, alguém tenha psicografado uma nova história policial. Mas, neste caso, o nome do "médium" não deixaria de ser conhecido. Talvez Agatha Christie não tenha afinal morrido, mas apenas desaparecido, revolvendo agora, aos 118 anos, lançar seu 81º. romance de mistério. Ou, talvez, um de seus conhecidíssimos livros tenha se ocultado atrás de um novo título.

O culpado não é o mordomo, mas um personagem ainda mais cheio de normas, conhecido pelo codinome de 'o politicamente-correto'. Pois foi ele que levou os agentes literários da grande dama inglesa a proporem a mudança de título de O Caso Dos Dez Negrinhos (Ten Little Niggers), o livro mais vendido de Agatha Christie em todo o mundo, e adaptado para o cinema por René Clair. A solução salomônica foi, então, destacar o novo título, retirado de uma canção folclórica inglesa, e avisar na capa que o livro é uma nova versão daquele que foi consagrado pelo público brasileiro.
Pergunto: de que adianta fazer isso se ainda traz o nome antigo na capa?